Poética da corrosão. * / Wilson Coutinho.
[…] é por isto mesmo que o trabalho de Casás faz emergir a sua trangressão: a sua obra é o da seleção da percepção da escolha estética do olhar […] mas é também uma fabulação subjetiva. São relevos e escritas. É o discurso do sujeito sobre a catástrofe da destruição. […] Aqui, novamente, a fabulação casásneana é a interferência do olhar que constrói essa fábula de viajantes. Um olhar narrador que vê a natureza no seu primeiro contato.
Wilson Coutinho, filósofo, crítico de arte do Jornal do Brasil, foi diretor do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
* El texto completo se encuentra en el libro Fernando Casás. Imprinta Gráfica & Editora, Rio de Janeiro, 1989.