A curiosidade de Fernando Casás. * / Marc Berkowitz

[…] o que me interessa sobretudo no trabalho de Fernando Casás é a sua curiosidade insaciável. Não no sentido de estar ao par de todos os últimos acontecimentos nas grandes capitais artísticas, mas no sentido da pesquisa constante, de uma busca que não tem fim. […]Partindo de uma base sólida, dominando muitas técnicas, Fernando Casás consegue imbuir as suas buscas de uma lógica quase fria, sempre presente, mas que é apenas a estrutura óssea de un organismo que constantemente se renova. A preocupação com certos fenômenos que deram nomes aos ciclos Cupim, Erosão, Reciclagem, as fases nas quais trabalha em pedra, em bronze, em madeira, em papel – tudo isto por causa da eterna curiosidade de Fernando Casás. […]

Marc Berkowitz,  crítico de arte, comisario independiente, responsable de la programación de la galería Ibeu-Copacabana de Río de Janeiro, corresponsal de arte para América Latina de la revista Time  y director de la Asociación Internacional de Críticos de Arte.

* El texto completo se encuentra en el libro Fernando Casás. Imprenta Gráfica e Editora Ltda.. Rio de Janeiro, 1989.